Dra. Raquel Magalhães
Dra. Raquel Magalhães
A Dra Raquel é médica ginecologista especialista em cirurgia ginecológica minimamente invasiva. Muito mais que isso, ela é uma mulher que acolhe outras mulheres.
Lhe ajudo a entender seu corpo e viver em equilíbrio com as suas particularidades. Afinal, cada mulher é “UNICA”.
Prazer, Raquel Magalhães
Muito mais do que uma ginecologista focada no tratamento da endometriose, sou uma portadora da doença.
Me dedico diariamente à busca da excelência para tratar e viver melhor com a endometriose.
Justamente por ser uma doença complexa, o olhar atencioso e focado nos detalhes se faz mandatório. Cada mulher é “UNICA” e demanda acompanhamento e planejamento minuciosos a médio e longo prazo.
Estou aqui para lhe auxiliar nessa jornada.
Trajetória Profissional
- Graduação em Medicina – Universidade Federal do Paraná – UFPR (2007 - 2012)
- Pós-graduação em Medicina de Família e Comunidade – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (2013)
- Residência médica em Ginecologia e Obstetrícia – Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (2014 - 2016)
- Título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia – Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (2017)
- Especialização em Endoscopia Ginecológica e Endometriose – Centro de Referência da Saúde da Mulher – Hospital Pérola Byington (2017)
- Fellowship em Endometriose - Serviço de Endometriose do Hospital Samaritano de São Paulo (2018)
- Instrutora de Sutura Laparoscópica - STORZ (2018 – 2019)
- Título de especialista em Endoscopia Ginecológica – Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (2018)
- Estágio em Endocrinologia Ginecológica – Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2018)
- Aperfeiçoamento em Sexualidade Humana – Universidade de São Paulo – USP (2018)
- Co-Founder do aplicativo Endolife.app
- Chefe da equipe de Cirurgia Ginecológica do Hospital 9 de Julho
- Professora do IRCAD América Latina
- Idealizadora da Clínica UNICA
Eu e a Endometriose
Propósito
Traçamos os passos do cuidado fundamentados no estilo de vida, planejamento familiar e aspirações pessoais e profissionais da mulher que nos procura.
Não é apenas uma cirurgia ou a prescrição de um medicamento, mas sim o entendimento do contexto de cada paciente e o embasamento das decisões clínicas em conjunto.
Focamos o centro do cuidado na paciente e em suas expectativas.
Cada tratamento é “UNICO”, são passos individualizados de um planejamento personalizado para as necessidades de pessoa a pessoa.
Cirurgias Ginecológicas Minimamente Invasivas
A cirurgia minimamente invasiva é um conjunto de técnicas cirúrgicas que oferecem diversas vantagens em relação à cirurgia tradicional (aquelas por grandes cortes).
Com incisões menores e instrumentos especializados, essa abordagem reduz o trauma cirúrgico, resultando em menos dor, menor risco de sangramento, menos tempo de internação hospitalar e cicatrizes mais discretas. Além disso, o tempo total de recuperação pós operatório é abreviado, permitindo que os pacientes retomem suas atividades habituais precocemente.
A visualização interna aprimorada, o menor risco de complicações e a menor dor pós-operatória são benefícios notáveis dessa técnica avançada. A cirurgia minimamente invasiva tem sido cada vez mais indicada em diversas especialidades médicas devido aos seus resultados positivos e à melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Para tratamento de afecções ginecológicas como Endometriose, Miomas, Pólipos e Cistos ovarianos a Laparoscopia é considerada a melhor técnica disponível – preconizada pela ciência como Padrão Ouro.
Entregamos às nossas pacientes tratamento clínico e cirúrgico de excelência. Para mulheres nas diversas fases da vida, todo suporte médico necessário a fim de garantir qualidade de vida.
Endometriose: O que é?
A endometriose é caracterizada pelo crescimento desordenado de um tecido semelhante ao revestimento interno do útero (endométrio) formando nódulos. Com o desenvolvimento da doença é possível encontrarmos infiltração de órgãos pélvicos e abdominais, assim como a formação de aderências.
Sabemos que a Endometriose afeta mais de 10% das mulheres – especialmente em idade fértil, mas podendo ser diagnosticada desde a adolescência até a pós menopausa.
Os sintomas mais comuns da endometriose são:
– Cólicas menstruais intensas
– Fluxo menstrual irregular
– Dores relacionadas ao ato sexual
– Alterações para urinar ou evacuar no período menstrual
– Dificuldade para engravidar
– Cansaço e indisposição
– Dores generalizadas (pélvica, lombar, ombros)
A endometriose é uma doença complexa e multifatorial que ainda não tem critérios de cura estabelecidos. Apesar de gerar sintomas intensos e impactar negativamente a vida das portadoras, a evolução do tratamento proporciona melhora significativa dos eventos dolorosos e da fertilidade espontânea.
Portanto, é fundamental ser acompanhada e tratada por um médico especializado em conjunto com uma equipe multiprofissional alinhados às últimas evidencias cientificas publicadas.
Principais dúvidas sobre Endometriose
A endometriose é uma doença na qual fragmentos do endométrio (tecido que reveste o útero) crescem fora da cavidade uterina, podendo se alojar em várias partes do corpo, como ovários, tubas uterinas e até no intestino. Esse crescimento anormal pode causar vários sintomas, sendo o mais frequente a cólica menstrual, que em alguns casos é muito intensa e incapacitante.
Depende, existem algumas situações em que é recomendada a cirurgia, como a falha no tratamento clínico, casos de infertilidade, progressão da doença ou quando a doença atinge órgãos fora da região pélvica (intestino, bexiga, apêndice, diafragma).
Claro que não, é possível que mulheres que sofrem com a endometriose engravidem naturalmente. Contudo, a doença é frequente nas mulheres inférteis. Por isso a realização de um diagnóstico precoce associado ao tratamento adequado pode impedir que isso aconteça. Entretanto, caso seja necessário lidar com a infertilidade, a mulher pode buscar alternativas como a reprodução assistida.
Tratamentos Cirúrgicos para a Endometriose
Tratamentos Hormonais para a Endometriose
O uso de hormônios para tratar a endometriose é uma opção interessante quando buscamos alívio dos sintomas dolorosos.
Podemos lançar mão de anticoncepcionais para amenizar a inflamação relacionada à menstruação e consequentemente aliviar a dor. Independente da apresentação ou dosagem dos hormônios, todos são potencialmente capazes de proporcionar qualidade de vida às portadoras da doença. Seja DIU, pílulas, injeções ou implantes contraceptivos a escolha do método será baseada nas características individuais de cada mulher, uma vez que todos são igualmente efetivos no alívio dos sintomas.
Entenda que hormônios não são obrigatórios para tratar a endometriose, assim como o bloqueio da menstruação não estará sempre indicado. Usar hormônios não previne o desenvolvimento de novos focos de endometriose e não impede a progressão da doença.
A mulher portadora de endometriose poderá escolher se deseja ou não usar hormônios.
Caso essa seja sua opção, definiremos juntas qual o melhor método para você.
O objetivo é qualidade de vida
Miomas: O que são?
Miomas são os tumores benignos mais comuns que se desenvolvem no útero. Também chamados de fibromas, eles variam em número e tamanho, podendo ser tão pequenos como um grão de arroz ou tão grandes como uma melancia. É importante salientar, miomas NÃO são câncer.
Embora a causa dos miomas seja desconhecida, sabemos da influencia de fatores hormonais e genéticos no seu desenvolvimento. Geralmente acometem mulheres em idade reprodutiva, em especial entre 30 e 40 anos, podendo ser sintomáticos ou não.
Os principais sintomas dos miomas são: dor pélvica, sangramento uterino aumentado, dificuldade para engravidar ou alterações para urinar ou evacuar. Quando os nódulos estão muito volumosos o abdome pode aumentar como em uma gestação.
O diagnóstico é feito pelos exames de imagem ultrassonografia ou ressonância magnética. O tratamento será definido de acordo com os sintomas e/ou a gravidade do caso – a depender do número, tamanho e localização dos miomas. As opções terapêuticas são individualizadas, podemos lançar mão de medicamentos para alívio dos sintomas ou procedimentos cirúrgicos, como a miomectomia (retirada dos miomas) ou a histerectomia (retirada do útero com os miomas).
Tratar os miomas não significa ter que retirar o útero.
Com as técnicas de cirurgia minimamente invasiva, mesmo casos graves podem ser removidos com segurança preservando o útero e consequentemente a fertilidade da mulher.
Experiência
Depoimentos
de pacientes queridas que confiaram seus tratamentos nas minhas mãos